UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MÉDICAS INTEGRADAS
DISCIPLINA: Medicina Integral, Familiar e Comunitária III
CARGA HORÁRIA: 100 CRÉDITOS: 0 CÓDIGO: FCM14-15561
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
ObrigatóriaFCM - Medicina (versão 9)
FCM - Medicina. (versão 1)

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica0240
Prática/
Trabalho de Campo
0360
TOTAL 0 5 100

OBJETIVO(S):

Objetivo Geral: Introdução aos conceitos relacionados à integralidade do cuidado e à abordagem centrada na pessoa enfatizando as diferenças entre o modelo biopsicossocial versus a abordagem tradicional e entre a consulta ambulatorial versus a prática médica na emergência/UPA.
Objetivos Específicos:
1-Introduzir os conceitos relacionados ao acolhimento/estratificação de risco e vulnerabilidade, visando à compreensão de que o acolhimento representa uma ferramenta tecnológica de intervenção e representa uma diretriz ética/estática/política constitutiva dos modos de se produzir saúde.
2-Apresentar algumas ferramentas utilizadas para a abordagem ambulatorial (Ficha SOAP de porta de entrada, fichas de classificação de risco, sistemas de referência e contra-referência, técnicas de entrevista, etapas do atendimento centrado na pessoa, relação médico-pessoa e continuidade do cuidado).
3-Propiciar a experiência na consulta ambulatorial no PAMI (Primeiro Atendimento da Medicina Integral) e nos ambulatórios de Medicina de Família e de outras especialidades do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), que facilite a compreensão dos conceitos estudados, a partir da utilização das ferramentas de abordagem ambulatorial apresentadas.
4-Propiciar uma experiência de visita à UPA e hospital de emergência, visando problematizar as diferenças entre os cenários de atendimento médico e sua integração com os sistemas de saúde.
5-Discutir as competências necessárias para uma prática clínica integral:- Competências dialógicas (escuta ativa, vínculos e afetos, contextualizar as situações trazidas pelos pacientes e suas famílias, interpretar os significados das demandas e as expectativas dos pacientes). - Competências clínico-terapêuticas (reconhecer os problemas das pessoas, saber diferencias as demandas trazidas das suas necessidades de cuidado, reconhecer entre as evidências científicas quais as intervenções mais efetivas e adequadas ao contexto biopsicossocial do paciente, ser capaz de negociar e adaptar o plano terapêutico buscando garantir a adesão terapêutica e a qualidade de vida das pessoas e suas famílias e não apenas o controle de agravos).
6-Conteúdo Programático: Acolhimento/Estratificação de Risco/Organização de um sistema em rede. A Clínica Ampliada. A consulta Ambulatorial. Técnicas de Entrevista. Medicina Baseada em Narrativas. Etapas do atendimento Centrado na Pessoa. Diagnóstico Clínico - Estratégias e Táticas. Abordagem Terapêutica - prescrição de medicamentos. Prevenção Quaternária. Os Itinerários Terapêuticos e a Relação Médico Paciente. Adesão ao Tratamento. Continuidade do Cuidado. Violência contra a pessoa idosa.

EMENTA:

Ementa: Medicina ambulatorial e suas diferentes abordagens - tradicional versus medicina centrada na pessoa. A consulta nos diferentes cenários: ambulatório/unidade de pronto atendimento (UPA)/emergência e sua integração com os sistemas de atenção à saúde (SUS). Práticas ambulatoriais especialistas e generalistas. Visita a um hospital de emergência e a uma UPA-RJ.


BIBLIOGRAFIA:

Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de família e Comunidade: 2 Volumes: Princípios, Formação e Prática. 1a Ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2012.
Duncan BB et al. Medicina Ambulatorial Condutas de Atenção primária baseadas em evidências. 4° Ed. Porto Alegre. Ed Artmed, 2013.
Moira Stuart e cols. Medicina Centrada na Pessoa: transformando o método clínico. 2 d. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2010. 376 p.