UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE FORMACAO DE PROFESSORES
DISCIPLINA: Concepção de Infâncias
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 4 CÓDIGO: FEBF07-15453
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
Eletiva Universalpara todos os cursos da UERJ

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica4460
TOTAL 4 4 60

OBJETIVO(S):

Pensar-praticar as infâncias como diferença e perceber as crianças em sua realidade física, ou seja, desconfiando dos discursos em que aparecem apenas como objetos das representações, entidades metafísicas e possibilidades lógicas. Aprenderensinar a compor encontros e a produzir conexões com as crianças enquanto alteridade, estar com elas no paradoxo de ser radicalmente diferente sem ser absolutamente outro. Implicar, explicar, (co)implicar outros mundos de possíveis na invenção de linhas de fuga e de micro agenciamentos do desejo, valorizando a prática (a realidade, o pensamento, o conhecimento, o agir) enquanto eles estão se produzindo.
EMENTA:

Conceber a concepção: o que é representação? Sobre a diferença da Ética em relação a uma moral. A Visão Dionisíaca do mundo. Representação: a palavra, a ideia, a coisa. A Invenção da Infância: sentimento, ciência e compreensão. O sentimento da Infância. O funcionalismo europeu: Claparède e Piaget e as representações de suas ideias no Brasil. As infâncias em diálogo com o social. Imaginação e arte. Infância do pensamento e o devir criança. Biopolíticae as crianças: da população infantil ao povo criança.


BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA:
AGAMBEN, Giorgio. O país dos brinquedos. Reflexões sobre a história e sobre o jogo. In: ________________ Infância e História. Destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte; Editora UFMG, 2005.
ARIES, PHILIPPE. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.,1981.
BENJAMIN, Walter. A hora das crianças. Narrativas Radiofônicas. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2015.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas e NEPONUCENO, Denise Maria. In: JACÓ-VILELA, FERREIRA , Arthur Arruda Leal, PORTUGAL, Francisco Teixeira. História da Psicologia. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2005.
CHARTIER, ÉMILE. (ALAIN). Reflexões sobre a Educação. São Paulo: Saraiva, 1978.
DEWEY, John. Ter uma experiência. IN: DEWEY, John. Arte como Experiência. Tradução de Vera Ribeiro, Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, Michel e DELEUZE, Gilles. Os intelectuais e o poder. IN: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
DELEUZE, Gilles. Espinosa: Filosofia Prática. São Paulo: Escuta, 2002.
________ . O que as crianças dizem. IN: DELEUZE, Gilles. Crítica e Clínica. São Paulo: Editora 34, 2011.
________ , GUATTARI, Félix, PARNET, Claire e SCALA, André. A interpretação dos Enunciados. IN: DELEUZE, Gilles. Dois Regimes de Loucos. São Paulo: Editora 34, 2016.
DELIGNY, Fernand. A criança preenchida. IN: DELIGNY, Fernand. O Aracniano e outros textos. São Paulo: n-1 Edições, 2015.
GUATTARI, Felix. Revolução molecular por toda parte. IN: GUATTARI, Felix. Revolução Molecular: Pulsações políticas do desejo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
GINZBURG, Carlo. Olhos de Madeira. Nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
ITURRA, Raul. O caos da criança. Ensaios de Antropologia da Educação. Livros Horizonte, 2001
NIETZSCHE, Friedrich. A Visão Dionisíaca do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SCHÉRER, René. Infantis. Charles Fourier e a infância para além das crianças. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
TOMASELLO, Michael. Origens Culturais da Aquisição do Conhecimento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
VEIGA-NETO, Alfredo. Por que governar a infância? IN: RESENDE, Haroldo (org.). Michel Foucault. O governo da Infância. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.