UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE CIENCIAS E FUNDAMENTOS DA EDUCACAO
DISCIPLINA: Filosofia, Cultura e Contemporaneidade
CARGA HORÁRIA: 90 CRÉDITOS: 6 CÓDIGO: FEBF06-15382
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
ObrigatóriaFEBF - História (versão 1)
FEBF - Pedagogia (versão 4)
Eletiva Universalpara todos os cursos da UERJ

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica4460
Prática/
Trabalho de Campo
2230
TOTAL 6 6 90

OBJETIVO(S):

ANALISAR AS CONTRIBUIÇÕES E CONHECIMENTOS DA FILOSOFIA NO CAMPO DA EDUCAÇÃO; PENSAR AS CONEXÕES ENTRE EDUCAÇÃO E FILOSOFIAS OCIDENTAIS E NÃO OCIDENTAIS; ANALISAR COMO A EDUCAÇÃO É TRATADA NAS FILOSOFIAS DA DIFERENÇA E NAS FILOSOFIAS DA REPRESENTAÇÃO; APRESENTAR OS PRINCIPAIS CONCEITOS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS À LUZ DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO; PARTICIPAÇÃO NO LABORATÓRIO PRÁTICAS DO PENSAR.
EMENTA:

1. A DIFERENÇA ENTRE SENSO COMUM E CONHECIMENTO. 2. A EDUCAÇÃO NOS CLÁSSICOS DA FILOSOFIA. 3. CORRENTES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS E EDUCAÇÃO. 4. CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS ACERCA DAS RELAÇÕES ENTRE PROFESSOR E APRENDIZ. 5 PRODUÇÃO DO SUJEITO E DA SUBJETIVIDADE 6. EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO. 7. ÉTICA E EDUCAÇÃO. 8. CULTURA MIDIÁTICA E OS MODOS DE SUBJETIVAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. LABORATÓRIO PRÁTICAS DO PENSAR.


BIBLIOGRAFIA:

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
ASANTE, Molefi Kete. "Afrocentricidade": notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, p. 93-110, 2009.
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
BENITES, Sandra (ARA RETE). Nhe'?, reko porã rã: nhemboea oexakar?. Fundamento da pessoa guarani, nosso bem-estar futuro (educação tradicional): o olhar distorcido da escola. Florianópolis: UFSC, 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica.
BUTLER, JUDITH. VIDA PRECÁRIA. CONTEMPORÂNEA. REVISTA DE SOCIOLOGIA DA UFSCAR, 2011, N.1, P. 13-33.
CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.
CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Tese de Doutorado. Feusp, 2005. (Tese de doutorado)
COREA, C.; LEWKOWICZ, I. PEDAGOGIA DEL ABURRIDO. BUENOS AIRES: PAIDÓS, 2011.
DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum Sobre as Sociedades de Controle. In: Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, p. 219-226.
TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
FADIGAS, NUNO. INVERTER A EDUCAÇÃO: DE GILLES DELEUZE À FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO. PORTO: PORTO EDITORIAL, 2009.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. .
FOUCAULT, Michel. Nascimento da Biopolítica. Curso dado no Collège de France (1978-1979) São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FLOR DO NASCIMENTO, WANDERSON. Aproximações brasileiras às filosofias africanas: caminhos desde uma ontologia Ubuntu. Prometeus. Filosofia em Revista, v. 9, p. 231-245, 2016.
GALLO, S.; VEIGA NETO, Alfredo (Orgs.). Fundamentalismo & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
GALLO, Silvio. Do cuidado de si como resistência à biopolítica. In: CASTELO BRANCO, Guilherme; VEIGA-NETO, Alfredo. (Orgs.). Foucault: Filosofia e Política. Belo Horizonte: Autêntica, 2011, p. 371-391.
HAMPATÉ BÂ, Hamadou. A tradição viva. In: História Geral da África I. Metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ed. Ática/UNESCO, 1980, pp.181-218.
hooks, bell. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
KANT, Imamnuel. Resposta a pergunta: Que é esclarecimento? Textos Seletos. Tradução Floriano de Sousa Fernandes. Editora Vozes: Petrópolis, RJ. 2005.
KASTRUP, Virgínia. A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. Campinas: Papirus, 1999.
KOHAN, Walter. Infância, estrangeiridade e ignorância. Ensaios de Filosofia e Educação. Belo Horizonte: Autêntica: 2007.
KRENAK, Ailton. "Natureza é sagrado: a discussão espiritual da consciência". In: UNGER, N. M. (Org.). Fundamentos filosóficos do pensamento ecológico. São Paulo: Loyola, 1992.
KLEIN, NAOMI. NO LOGO. SEM LOGO: A TIRANIA DAS MARCAS EM UM PLANETA VENDIDO. SP: RECORD, 2002.
MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona, 2014.
SANTOS, Maria Stella de Azevedo. Meu Tempo é Agora. Salvador: Assembleia Legislativa da Bahia, 2010.
NOGUERA, Renato. Racismo e sociedade de controle: pistas deleuzeanas para ler Foucault. In: JULIÃO, José Nicolao; CHEVITARESE, Leandro Pinheiro. (Org.). 30 anos sem Foucault: História & Filosofia. Seropédica: PPGFIL/UFRRJ, 2016, v. 1, p. 50-59.
PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 2004.
RAMOSE, Mogobe B. A ética do ubuntu. Tradução Éder Carvalho Wen. RAMOSE, Mogobe B. The ethics of ubuntu. In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (Orgs.). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 324-330.
RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
ROCHA, Silvia. Tornar-se quem se é: educação como formação, educação como transformação. In: HARTMANN, A; BARRENECHEA, M.; PINHEIRO, P.; FEITOSA, C. (Orgs.). Nietzsche e os gregos: arte, memória e educação. Rio de Janeiro: DPA, 2006, v. , p. 267-278.
ROSSEAU. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro, Difusão Editorial, 1979.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. Coimbra: Cortez Editora, 1985.
SIBILIA, P. "AS SUBJETIVIDADES MIDIÁTICAS QUEREM SE DIVERTIR". IN REDES OU PAREDES. RJ: CONTRAPONTO, 2012
WIREDU, Kwasi. Philosophy and an African culture. Cambridge: Cambridge University Press, 1980.