UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: INSTITUTO DE NUTRIÇÃO
DEPARTAMENTO: DEPTO. DE NUTRICAO SOCIAL
DISCIPLINA: Práticas Integrativas Complementares em Saúde I
CARGA HORÁRIA: 45 CRÉDITOS: 2 CÓDIGO: NUT03-14346
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
Eletiva Universalpara todos os cursos da UERJ

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica1115
Prática/
Trabalho de Campo
1230
TOTAL 2 3 45

OBJETIVO(S):

- Apresentar e discutir a legislação e os princípios das Práticas Integrativas Complementares.
- Discutir as Racionalidades Médicas na prática em saúde no Brasil.
- Vivenciar as principais Práticas Integrativas Complementares previstas na legislação.
- Compreender o contexto social, econômico e político para a implantação das Práticas Integrativas Complementares no Brasil.

EMENTA:

A disciplina consiste no módulo introdutório e apresenta os marcos filosóficos e a racionalidade que o embasa a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, que vem possibilitando ampliar a integralidade do cuidado em saúde, incluindo outras práticas não biomédicas de coletar dados, possibilidades de diagnósticos e intervenções previstas nas Práticas Integrativas e Complementares. Entre as 29 práticas já regulamentadas no SUS, a ênfase se dá na ampliação das abordagens de cuidado e as possibilidades terapêuticas, garantindo uma maior integralidade e resolubilidade da atenção à saúde. Inicialmente, serão contempladas: Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Auriculoterapia, Tai Chi Chuan, Qi Gong, Ayurveda, Medicina Antroposófica, Naturopatia, Reiki, Yoga, Biodança, Meditação, Reflexoterapia. As demais Práticas serão incorporadas na evolução da disciplina.


BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA

ÁCARYA, AA. Yoga para saúde integral. 4ªed. São Paulo: Ananda Marga, 2005
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BARROS NF, SIEGEL P, SIMONI S. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: passos para o pluralismo na saúde. Cad. Saúde Pública. 2007;23 (12):
CAPRA F. Ponto de Mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 26ªed. São Paulo: Cultrix, 2006.
GERBER R. Medicina Vibracional : Uma medicina para o futuro. 12ªed. São Paulo: Cultrix, 1997.
JONAS WB, LEVIN JS. Tratado de Medicina Complementar e Alternativa. São Paulo: Ed. Manole, 2001.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Portaria n. 971, de 03 de maio de 2006. Dispõe sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 4 maio 2006. Seção 1, p. 20
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SOUSA I MC. et al. Práticas integrativas e complementares: oferta e produção de atendimentos no SUS e em municípios selecionados. Cad. Saúde Pública. 2012, 28(11): 2143-2154.

COMPLEMENTAR

BONTEMPO M. Medicina Natural. São Paulo: Nova Cultural, 1994.
BRENNAN BA. Mãos de luz: um guia para a cura através do campo de energia humana. 19ªed. São Paulo: Pensamento, 2000.
CALDEIRA GV. DO-IN: O homem e o universo em equlíbrio. São Paulo: Madras, 1999.
FREIRE M. Medicina Chinesa: automassagem. Brasília: Ed. do Autor, 1996.
KRIEGER D. O toque terapêutico. 9ªed. São Paulo: Cultrix, 1999.
NOGUEIRA MI. Retratos da formação médica nos novos cenários de prática. São Paulo: Hucitec, 2012.
PINHEIRO R.; MATTOS R. A. Cuidados: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ, ABRASCO, 2006.
SALLES LF; HOMO RFB ; SILVA MJP. Práticas Integrativas e Complementares: Situação do seu Ensino na Graduação de Enfermagem no Brasil. Rev.Saúde UnG, 2014; 8(3):37-44.
SALLES LF, HOMO RFB, MJP SILVA. Situação do ensino das práticas integrativas e complementares nos cursos de graduação em enfermagem, fisioterapia e medicina. Cogitare Enferm. 2014; 19(4):741-6.
TEIXEIRA M Z; LIN CA. Educação médica em terapêuticas não convencionais. Rev Med 2013, 92(4):224-35.
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