UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL
DEPARTAMENTO: DEPTO. DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRACAO DE SAUDE
DISCIPLINA: Saúde Coletiva I
CARGA HORÁRIA: 75 CRÉDITOS: 0 CÓDIGO: IMS02-14107
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
ObrigatóriaFCM - Medicina (versão 8)

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica0575
TOTAL 0 5 75

OBJETIVO(S):

Objetivo geral
Explorar conteúdos de Saúde Coletiva relativos às racionalidades médicas e suas implicações para as práticas médica e de saúde
Objetivos Específicos:
(1) examinar os modos através dos quais médicos podem contribuir para melhorar a saúde de uma população;
(2) utilizar indicadores sociais e de saúde para caracterizar o estado de saúde da população brasileira e suas alterações ao longo do tempo e nas regiões geográficas; e,
(3) analisar os potenciais e os limites da prática médica no que diz respeito a melhoria das condições de saúde da população.

EMENTA:

A condição do médico na sociedade contemporânea: significados de ser médico e características do trabalho médico. O conceito de doença, e suas implicações na prática médica. Características das tarefas especificamente médicas e, peculiaridades de cuidado às condições crônicas. Formas de identificar o estado de saúde de uma população. Lógicas e estratégias de melhorar a saúde das populações: atuação sobre fatores de risco, vacinação, diagnóstico precoce, terapêutica médica (com ênfase nos medicamentos) e vigilância epidemiológica.

DISCIPLINA(S) CORRESPONDENTE(S):

IMS02-00174 Fundamentos de Saúde da Comunidade
 
BIBLIOGRAFIA:

BARCELÓ, A; LUCIANI S, AGURTO I, et al. Melhora dos Cuidados Crônicos por meio das Redes de Atenção à Saúde. Washington: OPAS, dezembro 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 1. ed. atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de normas de vacinação. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde / Fundação Nacional de Saúde, 2001.
Brasil. Ministério da Saúde. Rastreamento. Brasília: Ministério da Saúde, 2010 (Cadernos de Atenção Primária, n. 29).
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas externas. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2015/2016: uma análise da situação de saúde e da epidemia pelo vírus Zika e por outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
CAETANO, R; STEFFEN, RE; NEY, MS, et al. Vacinas: Uma grande conquista da saúde pública. IMS/UERJ, Texto didático, 2017.
CAMARGO JUNIOR, KR. Medicina, Médicos, Doença e terapêutica: exame crítico de alguns conceitos. Rio de Janeiro: UERJ/IMS, 1998, 14p. - (Série Estudos em Saúde Coletiva; n. 170).
DOMINGUES, CMAS, TEIXEIRA, MAS. Coberturas vacinais e doenças imunopreveníveis no Brasil no período - 1982-2012: avanços e desafios do Programa Nacional de Imunização. Epidemiol. Serv. Saúde, 2013; 22-9-27.
LEFÈVRE, F. A função simbólica dos medicamentos. Rev. Saúde públ., 1983; 17:500-503.
Pepe, VLE; Osório de Castro, CGS. A interação entre prescritores, dispensadores e pacientes: informação compartilhada como possível benefício terapêutico. Cad. Saúde Pública, 2000;16(3):815-822.
RÉA-NETO, A. Raciocínio clínico - o processo de decisão diagnóstica e terapêutica. Rev Ass Med Brasil, 1998; 44(4): 301-11
SAYD, JD. Ser médico: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: UERJ/IMS, 2006, 21p. - (Série Estudos em Saúde Coletiva; n. 220).
SCHMIDT, MI; DUNCAN, BB; AZEVEDO E SILVA, G, et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. Lancet, 2011.
WALDMAN, EA. Vigilância em Saúde Pública: saúde & cidadania para gestores municipais de serviços de saúde. 2009. (Coleção Saúde e Cidadania).