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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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| UNIDADE: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS | ||
| DEPARTAMENTO: DEPTO. DE CIRURGIA GERAL | ||
| DISCIPLINA: Técnica Operatória e Cirurgia Experimental | ||
| CARGA HORÁRIA: 100 | CRÉDITOS: 0 | CÓDIGO: FCM05-14062 |
| MODALIDADE DE ENSINO: Presencial | TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência | |
| STATUS | CURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S) |
| Obrigatória | FCM - Medicina (versão 8) |
| TIPO DE AULA | CRÉDITO | CH SEMANAL | CH TOTAL |
| Teórica | 0 | 3 | 60 |
| Prática/ Trabalho de Campo | 0 | 2 | 40 |
| TOTAL | 0 | 5 | 100 |
OBJETIVO(S):
A Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental visa à introdução do aluno do Curso de Medicina nos Princípios da Técnica Operatória Básica, Fundamental ou Geral. Ao final da disciplina, o aluno deverá dispor de sólidas noções sobre assepsia e antissepsia, paramentação cirúrgica, funções e responsabilidades de cada elemento da equipe cirúrgica, além do conhecimento de todo o instrumental comum a todas as operações. Deverá dispor de conhecimentos sobre instrumentação cirúrgica, ter habilidade para a diérese, hemostasia e síntese, cateterização de veias e artérias, curativos cirúrgicos, punções e drenagens e intubação orotraqueal. A Disciplina dará ênfase ao treinamento prático e ao desenvolvimento das habilidades manuais do aluno.
Ademais, esta Disciplina tem como objetivo despertar nos alunos a noção indispensável de que somente com a pesquisa - séria, respeitosa, responsável e honesta - pode ocorrer a evolução da Medicina. A Faculdade, além de fornecer a seus alunos o conhecimento médico apropriado, tem a obrigação de lhes propiciar a iniciação científica. Os estudantes de medicina devem ser treinados para compreensão e aplicação do método científico, para o desenvolvimento de um pensamento inquiridor, para aprendizado de como analisar a validade e a possibilidade de generalização dos resultados de um estudo, e para utilizar seu conhecimento para questionar e prover respostas reais com limites definidos de precisão. A detecção de potencialidades para a pesquisa, dentre os alunos, propiciará o oferecimento de estágios e/ ou monitorias na Disciplina.
EMENTA:
1. Conceito: Cirurgia como Ciência e como Arte. História da Cirurgia. Nomenclatura Cirúrgica;
2. Assepsia e Antissepsia. Principais Antissépticos. Técnica Cirúrgica Asséptica.Esterilização de Materiais Cirúrgicos;
3. Centro Cirúrgico: Arquitetura e Circulação. Comportamento Adequado em Ambiente Cirúrgico;
4. Normas de Preparo do Material Cirúrgico, da Equipe Cirúrgica e do Local da Cirurgia;
5. Funções e Responsabilidades de cada Elemento da equipe Cirúrgica;
6. Instrumental Cirúrgico de Uso Comum a Diversas Operações;
7. Principais materiais disponíveis para Suturas. Fios Cirúrgicos. Resposta Inflamatória dos Tecidos aos Diferentes tipos de fios de Sutura;
8. Princípios Cirúrgicos Fundamentais: Diérese, Hemostasia e Síntese;
9. Infecção em Cirurgia. Conceito geral de Ferida Limpa, Potencialmente Contaminada e Suja;
10. Cicatrização das Feridas Operatórias. Fases da Cicatrização. Fatores que interferem na Cicatrização Normal dos Diferentes Tecidos;
11. Anestesia em Animais de pequeno Porte;
12. Bases Técnicas das Vias de Acesso às Cavidades ; Toracotomias, Videotoracoscopias,laparatomias e Videolaparascopias;
13. Bases Técnicas das Suturas Mecânicas;
14. Bases Técnicas das Sondagens, Punções e Drenagem das Cavidades;
15. Bases Técnicas do Cateterismo Venoso. Punções. Arteriais e Venosas. Flebotomias; Pressão Venosa Central. Pressão Arterial Média;
16. Bases Técnicas das Traqueostomias;
17. Suturas Básicas em Cirurgia;
18. Procedimentos Cirúrgicos Básicos;
19. Importância da Pesquisa Científica. Noções de Metodologia da Pesquisa Científica. Projeto de Pesquisa. Iniciação Científica em Cirurgia Experimental;
20. Ética no Trato e na Pesquisa, com Animais e com Humanos.
AULAS PRÁTICAS:
1.Paramentação, Escovação e Assepsia/ Antissepsia da Equipe Cirúrgica;
2.Identificação do instrumental e do Material Cirúrgico. Organização e Distribuição Metodizada do Instrumental na Mesa de Instrumentação. Manuseio do Instrumental Cirúrgico;
3. Preparação de Animais de Pequeno Porte para o Ato Operatório. Técnicas de Contenção e Anestesia dos animais. Intubação Orotraqueal. Tricotomia e Antissepsia da Região a ser Operada. Colocação dos campos Operatórios;
4. Diérese, Hemostasia e Síntese. Nós Cirúrgicos. Dispositivos de Corte-Coagulação em Cirurgia. Hemostasia por Compressão, Garroteamento, Pinçamento e Ligadura;
5. Suturas Convencionais. Suturas Mecânicas. Adesivos Cirúrgicos;
6. Cateterismo Venoso e Arterial. Flebotomia. Pressão venosa Central. Pressão Arterial Média;
7. Traqueostomias;
8. Vias de Acesso às Cavidades Torácica e Abdominal. Toracotomias e Videotoracoscopias. Laparatomias e Videolaparascopias;
9.Punções das Cavidades Torácica e Peritoneal. Drenagens e Sondagens;
10. Cuidados com as Feridas Abertas e Fechadas. Curativos.
TÉCNICAS E RECURSOS:
As aulas teóricas serão ministradas por docentes de diversas especialidades cirúrgicas, que se utilizarão dos seguintes recursos: projetor de diapositivos, data-show e vídeos ( apresentação oral, discussão de artigos de revistas médicas , seminários, etc.).
As aulas práticas serão ministradas no Laboratório de Cirurgia Experimental - FCM-UERJ, obedecendo a todas as regras éticas para com animais de laboratório, com a participação de um médico-veterinário e simulando o comportamento dentro de um centro cirúrgico, com toda a sua seqüência metodológica.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
1. Freqüência;
2. Interesse e Participação;
3. Provas Práticas, com ou sem a utilização de animais;
4. Prova Teórica, com questões do tipo múltipla escolha e/ou dissertativas.
ORIENTAÇÕES GERAIS:
Todos os temas ministrados - teóricos e práticos - relativos à Técnica Operatória e Cirurgia Experimental constando programa a ser exigido dos alunos nas avaliações da disciplina. As avaliações levarão em consideração o desempenho e a frequência individual.
Para fins de aprovação, os alunos deverão comparecer ao menos a 75% das atividades programadas. O aluno que apresentar número de faltas superior a 25% será considerado reprovado na disciplina.
Para as aulas práticas realizadas no Laboratório de Cirurgia Experimental ( 6º andar do Edifício Américo Piquet Carneiro) é obrigatório o uso de uniforme branco completo ou jaleco branco comprido. Somente assim os alunos poderão participar das atividades lá desenvolvidas.
| DISCIPLINA(S) CORRESPONDENTE(S): FCM05-08031 Técnica Operatória e Cirurgia Experimental |
BIBLIOGRAFIA: 1. Marques RG et tal. Cirurgia: Fundamentos Técnicos e Instrumental. editora Cultura Médica ,2005;
2. Goffi F. Técnica Cirúrgica: Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnica da Cirurgia. Editora Atheneu. São Paulo, 2004;
3. Petroianu A. Anatomia Cirúrgica. Livraria e Editora Revinter, Rio de Janeiro, 1999
4. Magalhães HP. Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental. Editora Sarvier, São Paulo, 1996;
5. Margarido NF et al. Aspectos Técnicos em Cirurgia. Clínica Brasileira de Cirurgia, Colégio Brasileiro de Cirurgiões, ano V, volume II, 1999;
6. Parra OM & Saad WA. Noções Básicas das Técnicas Operatórias. Editora Atheneu, São Paulo, 2001;
7. Petroianu A . Ética, Moral e Deontologia Médicas, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000;
8. Pohl FF & Petroianu A Tubos, Sondas e Drenos. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000;
9. Schwartz SI. Principles of Surgery. McGraw-Hill, New York,10ª edition, 2017;
10. Towsend CM; Beauchamp RD; Evers BM; Mattox KL. Sabiston - TextBoook of Surgery. The Biological Bais of Modern Surgical Pactice. VB Saunders Company, Philadelphia, 20ª edition, 2016.