UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE FORMACAO DE PROFESSORES
DISCIPLINA: O Cinema como Arte na Escola
CARGA HORÁRIA: 90 CRÉDITOS: 5 CÓDIGO: FEBF07-13868
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
Eletiva Universalpara todos os cursos da UERJ

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica4460
Prática/
Trabalho de Campo
1230
TOTAL 5 6 90

OBJETIVO(S):

Fornecer subsídios teóricos e práticos para uma abordagem do cinema como arte (centrada no ato de criação) na escola. Ampliar o capital cultural de alunos e professores através dos filmes; Munir o professor com um acervo fílmico e uma metodologia que possa utilizar em sala de aula; Instrumentalizar o professor para que possa realizar suas próprias produções audiovisuais.
EMENTA:

Mais de um século de cinema. A pedagogia da articulação e da combinação de fragmentos (ACF) de Alain Bergala. Análise de filmes e fragmentos centrada no ato de criação. Passagem ao ato de criação: exercícios de direção; os alunos elegem e manipulam os equipamentos cinematográficos disponíveis na universidade. Economia geral envolvida na realização de um pequeno filme: plano de trabalho (tempo de gravação, equipamentos, equipe, locações, deslocamentos, instalação etc). Operações mentais envolvidas no ato de criação: Eleição - escolher coisas no real em meio a outros possíveis. Na filmagem (cenários, atores, cores, gestos, ritmos). Na edição (as tomadas). Na mixagem (sons isolados, ambientes sonoros); Disposição - posicionar as coisas uma em relação às outras. Na filmagem (os atores, o cenário, os objetos, os figurantes etc). Na edição (determinar a ordem relativa dos planos). Na mixagem (dispor os ambientes e sons isolados em relação às imagens); Ataque - decidir o ângulo ou o ponto de ataque às coisas que se escolheu e dispôs. Na filmagem: decidir o ataque da câmera (em termos de distancia, eixo, altura, objetiva, movimentos) e do(s) microfone. Na montagem, uma vez escolhidos e dispostos os planos, decidir o corte de entrada e saída. Na mixagem, mesma coisa com os sons. Aspectos fílmicos trabalhados: O Ponto de vista; O Plano; Espaço real e espaço fílmico; Tempo real e tempo fílmico; Perspectiva; Figura e fundo; Campo e contracampo (mostrar e esconder); A Luz ; A cor; O som; Movimentos de câmera; Atores e jogos de cena; Montagem e edição; O roteiro. Fazendo filmes com o celular.


BIBLIOGRAFIA:

BERGALA. Alain. A Hipótese Cinema. Rio de Janeiro: Booklink. 2008.

CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de janeiro: Nova Fronteira. 2006.

STRAUSS, Frédéric; HUET, Anne. Hacer una Película. Los Pequeños Cuadernos de "Cashiers Du Cinema". Barcelona: Paidós. 2007.