UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCÂNTARA GOMES
DEPARTAMENTO: DEPTO. DE ZOOLOGIA
DISCIPLINA: Sistemática Biológica
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 3 CÓDIGO: IBRAG11-12165
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
Eletiva DefinidaIBRAG - Ciências Biológicas (versão 5)
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 6)
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 5) Biotecnologia
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 5) Meio Ambiente e Biodiversidade
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 5) Saúde

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica2230
Prática/
Trabalho de Campo
1230
TOTAL 3 4 60

OBJETIVO(S):

Ao final do período, o aluno deverá ser capaz de:
relacionar os diferentes sistemas de classificação dos seres vivos, com especial ênfase à Sistemática Filogenética/Cladismo;
discutir os princípios e o histórico da Sistemática Filogenética, ressaltando sua contribuição à Biologia Comparada;
aplicar o método cladístico a distintos problemas sistemáticos;
eleger unidades (grupo interno) e caracteres para a elaboração da matriz de dados utilizada na análise filogenética;
aplicar o método de comparação com o grupo externo;
utilizar algoritmos computacionais de parcimônia para aplicar o método;
interpretar a topologia do cladograma e discutir criticamente os resultados.

EMENTA:

Classificação biológica: natureza, propósitos e fundamentos. Discussão sobre biodiversidade. Conceitos gerais usados em sistemática biológica (táxon, categoria, hierarquia lineana, caracteres, árvore, nomenclatura biológica). Breve histórico sobre classificação biológica.
Escolas contemporâneas de sistemática (Gradismo; Taxonomia Numérica/Fenética; Cladismo).
Princípios, termos e conceitos básicos utilizados no Cladismo.
Caracteres, codificação e construção de cladogramas. Cladograma e o método hipotético-dedutivo. Relações do tipo ancestral-descendente e de ancestralidade comum.
Homologia e série de transformação.
Grupo externo, polarização e enraizamento. Critérios para a polarização (ontogenia, paleontologia e grupo externo).
Otimização. Parcimônia. Algoritmos de busca da árvore mais parcimoniosa (exatos e heurísticos).
Estatística descritiva do cladograma: índices de consistência, retenção e de consistência reescalonado. Pesagem de caracteres.
Árvores de consenso. Evidência total; Superárvores.
Cladismo numérico na prática. Procedimentos básicos para utilização dos programas Nexus e de análise de parcimônia PAUP e TNT.
Métodos de reamostragem ou aleatorização.
Espécies e análise cladística. Conceitos em função de padrão e de processo. Especiação.
Fósseis e filogenia. Coluna geológica. Stem-group/crown-group. Extinção. Grandes extinções. O Limite Cretáceo-Paleógeno no Brasil. Cladismo e Estratigrafia.
Biogeografia Histórica.
Sistemática Molecular.
Classificações Filogenéticas. PhyloCode.

Metodologia:
Aulas expositivas, discussão de textos, aulas práticas com exercícios de construção de cladogramas e utilização dos programas computacionais.

Avaliação:
Apresentação de seminários e participação na discussão de textos.



BIBLIOGRAFIA:

AMORIM, D.S. (2002): Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora, Ribeirão Preto, 156p.
BININDA-EMONDS, O.R.P.; GITTLEMAN, J.L. & STEEL, M.A. (2002): The (super) Tree of Life: procedures, problems, and prospects. Annual Review of Ecology and Systematics, 33: 265-289.
CABALLERO, E.J.L. & SUÁREZ, G.P. (1999): Métodos de análisis en la reconstrucción filogenética. Bol. S.E.A., no. 26, 1999: 45-56. (Disponível no site: http://entomologia.rediris.es/sea/bol/vol26/s1/articulo/index.htm)
CLARIDGE, M.F.; DAWAH, H.A. & WILSON, M.R. 1997. Species: The Units of Biodiversity. London, Chapman and Hall.
GALLO, V. & FIGUEIREDO, F.J. (2004): Paleobiogeografia. In: CARVALHO, I.S. (Org.). Paleontologia. 2a. ed., Interciência, Rio de Janeiro, v. 1, p. 247-266.
HENNIG, W. (1966): Phylogenetic Systematics. Urbana, University of Illinois Press, 263p.
HENNIG, W. (1966): Elementos de uma Sistemática filogenética. Buenos Aires, Ed. Universitária de Buenos Aires, 353p.
LIPSCOMB, D. (1998): Basics of Cladistic Analysis. George Washington University, Washington, D.C. SCHUH, R.T. (2000): Biological Systematics: Principles and Applications. Cornell University Press, 256p.
WÄGELE, J-W. (2005): Foundations of Phylogenetic Systematics. Verlag Dr. F. Pfeil, München.
WILEY, E.O.; SIEGEL-CAUSEY, D.; BROOKS, D.R.; FUNK, V.A. (1991): The compleat cladistic. A primer of phylogenetic procedures. Special Publication n. 19, The University of Kansas, Museum of Natural History, Lawrence, Kansas.

Sites recomendados:
CLANN (C. Creevey) (http://bioinf.may.ie/software/clann/)
Journey into Phylogenetic Systematics (http://www.ucmp.berkeley.edu/clad/clad4.html)
Phylogeny Programs (http://evolution.genetics.washington.edu/phylip/software.html)
Rainbow (Chen, D.; Eulenstein, O. & Fernández-Baca, D.) (http://genome.cs.iastate.edu/CBL/download/)
Supertree (N. Salamin) (http://www2.unil.ch/phylo/software.html)
Supertree (R. Page) (http://darwin.zoology.gla.ac.uk/~rpage/supertree/)
Supertrees (O. Bininda-Emonds)
(http://www.personal.uni-jena.de/~b6biol2/ProgramsMain.html)
Tree of Life (http://tolweb.org/tree/phylogeny.html)
The Willi Hennig Society (http://www.cladistics.org/)
Silvio Nihei: (http://www.silvionihei.hpg.com.br/)