|
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
|
| UNIDADE: FACULDADE DE OCEANOGRAFIA | ||
| DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA | ||
| DISCIPLINA: Manguezal | ||
| CARGA HORÁRIA: 60 | CRÉDITOS: 3 | CÓDIGO: FAOC01-11085 |
| MODALIDADE DE ENSINO: Presencial | TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência | |
| STATUS | CURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S) |
| Eletiva Restrita | FAOC - Oceanografia (versão 1) |
| Eletiva Universal | para todos os cursos da UERJ |
| TIPO DE AULA | CRÉDITO | CH SEMANAL | CH TOTAL |
| Teórica | 2 | 2 | 30 |
| Prática/ Trabalho de Campo | 1 | 2 | 30 |
| TOTAL | 3 | 4 | 60 |
OBJETIVO(S):
Proporcionar ao aluno o conhecimento, em caráter avançado, da estrutura, funcionamento e dinâmica do ecossistema manguezal, através da integração dos processos físicos, químicos, geológicos e biológicos, visando seu estudo, conservação e manejo.
EMENTA:
1 - Definição.
1.1 - Mangue x manguezal.
1.2 - Espécies e gêneros vegetais.
1.3 - Distribuição em escala mundial.
2 - Biogeografia.
2.1 - Evolução e teorias de dispersão das espécies de mangue.
3 - Características ambientais.
3.1 - Fatores ambientais que determinam a distribuição e desenvolvimento estrutural dos manguezais.
3.2 - Fatores ambientais de importância para os processos internos dos manguezais.
4 - Adaptações dos organismos ao ambiente.
4.1 - Adaptações da flora.
4.2 - Adaptações da fauna.
5 - Classificações dos manguezais.
5.1 - Tipos fisiográficos.
5.2 - Ambientes geomorfológicos.
6 - Teorias de sucessão das espécies de mangue. 6.1 - Abordagem de Davis.
6.2 - Abordagem de Egler.
6.3 - Abordagem de Thom.
6.4 - Abordagem de Cintrón.
7 - Teorias de zonação das espécies de mangue. 7.1 - Abordagem sucessional.
7.2 - Abordagem geomorfológica. 7.3 - Abordagem ecofisiológica.
7.4 - Abordagem da dispersão de propágulos.
7.5 - Aspectos diversos da zonação de espécies de mangue.
8 - Produtividade dos manguezais.
8.1 - Fatores que determinam a produtividade do manguezal. 8.2 - Variabilidade da produtividade dos manguezais.
8.2.1 - Variabilidade espacial em escala global.
8.2.2 - Variabilidade espacial em escala local/regional (tipos fisiográficos). 8.2.3 - Variabilidade temporal.
8.3 - Métodos de quantificação da produtividade dos manguezais.
9 - Ciclagem de matéria orgânica e nutrientes nos manguezais.
9.1 - Ciclagem dos nutrientes.
9.2 - Ciclagem da matéria orgânica.
9.3 - Padrões de ciclagem de matéria orgânica e nutrientes.
9.4 - Fatores determinantes para a exportação/importação da matéria orgânica e dos nutrientes.
9.5 - Conceito de manguezais como "transformadores" de nutrientes em matéria orgânica.
10 - Relações fauna/flora.
11 - Interação dos manguezais com outros ecossistemas.
11.1 - Manguezal como um sistema aberto.
11.2 - Fluxo de nutrientes e matéria orgânica entre os manguezais e outros ecossistemas.
11.3 - A íàuna como elo de ligação entre manguezais e outros ecossistemas.
11.4 - Estudos de caso de interação dos manguezais com outros ecossistemas.
11.4.1 - Zona costeira adjacente (aspectos gerais).
11.4.2 - Recifes de coral.
11.4.3 - Bancos de fanerógamas marinhas.
11.4.4 - Restingas e florestas litorâneas.
11.4.5 - Apicuns (planícies hipersalinas).
12 - Relações tróficas nos manguezais e nas águas costeiras adjacentes.
13 - Importância dos manguezais.
13.1 - Fonte de matéria orgânica para as águas costeiras adjace\ltes.
13.2 - Base de cadeias tróficas de espécies de importância econômica e/ou ecológica.
13.3 - Área de abrigo, reprodução, desenvolvimento e alimentação de espécies marinhas, tuarinas, límnicas e terrestres.
13.4 - Proteção da linha de costa.
13.5 - Proteção contra tempestades.
13.6 - Absorção e imobilização de poluentes. 13.7 - Filtro de esgotos domésticos.
13.8 - Recreação e lazer.
13.9 - Fonte de alimento e produtos para subsistência de comunidades tradicionais.
14 - Usos e manejo dos manguezais.
14.1 - Usos sustentáveis.
14.2 - Usos não sustentáveis.
14.3 - Planos de manejo de manguezais - estudos de caso.
15 - Tensores.
15.1 - Tensores naturais.
15.2 - Tensores induzidos pelo homem.
15.3 - Recuperação de áreas degradadas.
16 - Legislação de proteção aos manguezais.
17 - Tópicos avançados em estudos de manguezais.
17.1 - O papel dos manguezais na manutenção da biodiversidade da zona costeira.
17.2 - Mudanças globais e os manguezais.
17.2.1 - Mudanças climáticas.
17.2.2 - Variações do nível médio relativo do mar.
17.3 - Técnicas de valoração aplicadas ao ecossistema manguezal.
| PRÉ-REQUISITO 1: IBRAG10-08979 Ecologia Geral ouIBRAG10-02467 Ecologia I ouIBRAG10-01990 Ecologia Marinha |
| DISCIPLINA(S) CORRESPONDENTE(S): GEO03-06673 Manguezal |
BIBLIOGRAFIA: Cintron, G. & Schaeffer-Novelli, Y. 1983. Introduccion a Ia ecologia deI manglar. Oficina Regional de Ciencia y Tecnologia de la UNESCO para America Latina y el Caribe. Montevideo, Uruguay. 109 p.
Clough, B.F. (ed.) 1982. Mangrove ecosystems in Australia: structure, function and managemenl, Australian National University Press. Canberra, Australia. 302 p.
Hutchings, P. & Saenger, P. 1987. Ecology of mangroves. University of Queensland Press. St, Lucia, Australia. 382 p.
Lugo, A.E. & Snedaker, S.e. 1974. The ecology of mangroves. Annual Review of Ecology and Systematics, 5: 39-64.
Robertson, A.I. & Alongi, D.M. (Eds.) 1992. Tropical Mangrove Ecosystems. American Geophysical Union. Washington, DC. 329 p.
Schaeffer-Novelli, Y. (ed.) 1995. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. Caribbean Ecological Research. São Paulo. 64 p.